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O Jogo da Vida


O "Jogo da vida" marcou a infância de muitos na década de 80 e é até hoje um dos jogos de tabuleiro mais famosos em todo o mundo. Foi criado em 1860 por Milton Bradley sendo sua primeira criação. Lançado em forma de litografia, como a maioria dos jogos do século 19, seu conteúdo tinha um grande apelo moral e vendeu em sua primeira versão 45.000 unidades. Esta primeira versão não incluía o dado pois na época acreditava-se que tal objeto era ligado as artes da bruxaria.

O jogo foi modificado para um tabuleiro quadriculado (assim como o xadrez), e iniciava na "Infância", ia acumulando pontos ao passar pelos "bons espaços"e terminava na "Boa velhice". Em 1960, em seu centésimo aniversário, foi lançado "O jogo da vida", na forma em que conhecemos, com o design de Reuben Klamer.

Ao longo do tempo, a cada nova edição, o  design do tabuleiro e de algumas peças foi mudando, mas as regras e a disposição das casas no tabuleiro permaneceram praticamente as mesmas. Os direitos autorais pertencem desde 1992 a Hasbro Internacional, Inc., USA., porém quem tornou o jogo popular aqui no Brasil, se tornando verdadeira febre na década de 80, foi a Brinquedos Estrela.

Na versão em que conhecemos, o "Jogo da vida" é uma simulação da vida de uma pessoa, e ganha quem, no jogo, tem a vida melhor sucedida. Nesta vida fictícia o jogador possui opções de carreira, casamento, nascimento de filhos, compra de casa, falência, aposentadoria, etc. O que determina o decorrer e o final da vida do jogador é a sorte através de uma roleta que determina o avanço do jogador no tabuleiro.


Faz parte do jogo, o tabuleiro com representações gráficas de montanhas, prédios, casas (como a representação das fases da vida de uma pessoa), uma roleta com marcação de 01 à 10, seis carrinhos de plástico que são utilizados nos avanços no tabuleiro e também comporta pinos, que no jogo, representam o cônjuge e os filhos que o jogador adquire durante a vida.  Também possui um banco com cédulas falsas, apólices de seguro, ações e até mesmo notas promissórias.

 


Claúdia Villalobo
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