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No percurso rumo ao prédio oculto
Desolado o sol se põe a oeste
Lua em gancho, triste, sons do vento
Parte o coração, o frio do outono
Canto do extremo do mundo
Espero em silêncio profundo
No jardim noturno o esquecimento
Velha árvore espera o julgamento
Nada explicar meu sentimento
Está em meu coração, o frio do outono
Canto do extremo do mundo
Espero em silêncio profundo
Na sombra do deserto sobre o mar
Eterna espera em águas de outra era
Meus olhos descongelam, luz do cais
Além do trópico a cidade extinta
Areia esconde a velha cidade
Seus filhos são levados pelos sonhos
De muito longe posso contemplar
Faróis perdidos dragados pelo mar
O céu e a terra tentam se encontrar
O sol ofusca, qual lado devo estar?
De muito longe posso contemplar
O céu e a terra tentando se encontrar
Sei que palavras tentam guiar
Mas o destino vai nos levar
Sem direção mentes fracas em vão
No palco suplicam sem fé, a razão
Quando os sinais vêm avisar
Olhos fechados não brilham jamais
Gritos vazios rasgam o coração
Nada adianta viver ilusão